São Paulo — O número de acidentes causados por pipas com linha de cerol teve aumento de 139% nos cinco primeiros meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgou na quarta-feira (31/7) uma nota ressaltando os perigos que envolvem esse tipo de produto.
Foram registrados, entre janeiro e maio de 2023, 555 atendimentos ambulatoriais por objetos cortantes. Em 2024, no mesmo período, o número passou a ser 1.326 no estado.
É importante ressaltar que tanto o cerol e quanto outras linhas cortantes são proibidas no estado conforme a lei 17.201/2019 que proíbe o uso, a fabricação e a comercialização do produto.
“O artefato, feito de cola e vidro moído, é praticamente invisível a olho nu e pode causar ferimentos e cortes profundos, resultando até mesmo em mortes”, ressalta nota do governo estadual.
O coordenador da equipe de cirurgia geral do Hospital Geral de Guarulhos, Eduardo Benedetti, reforça que “pode haver mutilações, amputações, além de lesões vasculares, levando inclusive ao óbito”.
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